Em uma visão geral, essa linha de pesquisa foi elaborada para atender diferentes aspectos da área de alimentos, que abrangem: desenvolvimento de pesquisas voltadas para o controle de qualidade das condições bromatólógicas, nutricionais, bioquímicas, microscópicas, sensoriais, microbiológicas e micotoxicológicas dos alimentos, dos produtos alimentares e de seus ingredientes. Dentre os objetos de estudo, historicamente são desenvolvidas pesquisas para desenvolvimento de produtos que utilizam matérias-primas regionais (frutos do serrado: buriti, babaçu, bacuri, cajá, carnaúba, macambira, xixá, mangaba, jamelão, frutos de cactáceas da catinga, etc., semente de feijão: caupi, de metro mungu, branco, de corda, azuki e de oleaginosas), produtos de origem animal: mel e derivados apícolas, leite e derivados, pescado, carnes e ovos dentre outros. Dessa forma, a linha favorece inovação tecnológica com boa aceitação. Além disso, na linha, são pesquisados e desenvolvidos produtos alimentícios que aproveitam como matéria-prima resíduos agroindustriais e de pequenos produtores regionais , desde que possuam boa qualidade nutricional e sanitária. Dessa forma, a linha favorece inovação tecnológica de produtos diferenciados, que reduzem o desperdício de alimentos e geração de lixo. É ainda objeto de pesquisa da linha, a qualidade dos alimentos expostos a venda direta para o consumidor, envolvendo aspectos relativos a: rotulagem, microbiologia, bromatologia, toxicologia e microscopia. Esses estudos servem para alertar os consumidores quanto aos perigos relativos as doenças de veiculação hídrica e alimentar (DTHA) e nutricionais que são expostos durante sua alimentação . As ferramentas de gestão da qualidade: boas práticas de fabricação (BPF) programa de autocontrole (PAC), Procedimento Padrão de Higiene Operacional (PPHO), Procedimento Operacional Padrão (POP), Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) são utilizadas durante processo produtivo dos produtos alimentícios pesquisados, de modo a garantia da qualidade, visando orientar mudanças até que sejam atingidos os padrões de qualidade. Com os resultados das pesquisas desenvolvidas no programa, patentes de produto e de processo são geradas e alguns egressos se sentem estimulados para criar empresas e empreender produção de alimentos, gerando empregos e renda para o estado do Piauí. Essa linha é constituída por docentes com formação multidisciplinar (nutricionistas, engenheiros agrônomos, engenheiros de alimentos, tecnólogos em alimentos, médicos veterinários), que permite que os estudantes formados nas mais diversas profissões (nutricionistas, engenheiros agrônomos, engenheiros de alimentos, tecnólogos em alimentos, médicos veterinários, farmacêuticos, biólogos, educadores físicos, biomédicos e demais áreas) egressos de da UFPI (campus Ministro Petrônio Portela em Teresina, PI e Senador Helvídio Nunes de Barros em Picos, PI), Institutos de Educação do Piauí, Maranhão e Ceará; faculdades particulares do Piauí e outros estados se sintam acolhidos e possam desenvolver seus trabalhos com segurança.